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sexta-feira, 15 de abril de 2011

FÉ E MEIO AMBIENTE

O Brasil está vivendo um momento ímpar no que se refere à questão ambiental, e, desta vez, a Igreja Católica é a impulsionadora do debate. Faz pouco tempo acompanhamos no país uma “onda ecológica”, “todos” se diziam defensores do meio ambiente, “todos” defendiam a sustentabilidade. Na maioria, era um discurso político e eleitoreiro, pois tudo continua como antes.
A Campanha da Fraternidade lançada pela Igreja a cada ano traz para o debate temas sociais urgentes e relevantes. A proposta não é fazer discursos demagógicos, mas reflexões e debates que impliquem em mudanças sérias e estratégicas.
É preciso mudanças em vários âmbitos, todavia, o eixo fundamental não deixa de ser a ideologia capitalista: consome-se e produz-se o que gera lucros e não o que é realmente necessário para uma humanidade harmônica e feliz. O drama é ainda maior porque essa ideologia tornou-se uma cultura. Desde as pessoas mais simples e pobres às mais ricas e elitizadas, adotam um padrão de vida ante ambiental. Isso sem falar das grandes empresas.
Costumo dizer que no discurso já somos ambientalista, mas da prática pouquíssimos assumem concretamente uma postura ecológica. Basta observar: quantos saquinhos plásticos você descarta por mês? Quantas garrafas? Quanto de carne (principalmente bovina) você consome? O que você faz com o lixo de sua casa? Com os papeis que não utiliza mais? Poderíamos continuar perguntando e nos darmos conta da nossa devastação, da nossa culpa.
No Gênesis Deus entrega o planeta como um grande jardim para ser cuidado pelo homem (Gn2), mas na verdade esse jardim sempre foi muito mais explorado que cuidado.
Por isso, a Igreja propõe uma conversão. É preciso uma mudança profunda em nós. Precisamos ler os sinais dos tempos. Já disse o Cacique Seatle em 1854, “quando a última árvore for cortada, quando o último rio for poluído, quando o último peixe for pescado, ai sim eles verão que dinheiro não se come”. Recordo também o pensamento: “se queres mudar o mundo com suas ideias, primeiro mude a si mesmo”.  
Viver “ecologicamente correto” é ser considerado por muitos um Idiota e maluco. No entanto, somos convidados a assumir posturas que para a ideologia dominante é loucura, mas para o cristão verdadeiro pode ser sinal de conversão profunda, a loucura da Fé como fala São Paulo. Verdadeira loucura mesmo é perceber os gemidos da criação e continuar agindo como se nada estivesse acontecendo. Portanto, ainda há tempo! Tenhamos coragem e comecemos nossa própria mudança!

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